domingo, 5 de abril de 2009

VACINAÇÃO - SOLUÇÕES

A vacinação de seu cachorro é a melhor forma de evitar que ele adoeça. Há muitos anos as vacinas são utilizadas para a prevenção de doenças.
Em geral, são recomendadas pelo menos 3 doses de vacina polivalente, ou seja, que protege contra várias doenças, iniciando-se o programa de vacinação ao redor do 45º dia de vida. Os cachorros podem ser vacinados contra a parvovirose canina, coronavirose, cinomose, adenovirose, hepatite infecciosa canina, parainfluenza, leptospirose e raiva. Existem ainda vacinas contra doenças respiratórias, como a gripe canina ou tosse dos canis.

Lembre-se de que não existe um programa de vacinação-padrão e que apenas o médico veterinário pode recomendar qual o momento ideal da vacinação e contra quais doenças o animal deve ser vacinado. Existem importantes diferenças raciais e regionais que determinam variações no esquema de vacinação dos cachorros.
Também é muito importante manter atualizada a carteira de vacinação de seu cachorro. Sempre que for ao veterinário vacinar seu cachorro, apresente-a para que ele registre a vacina administrada

Consulte seu médico veterinário e pergunte-lhe qual o esquema de vacinação mais adequado para seu amigo de estimação e nunca se esqueça de levar a carteira de vacinação para anotação da vacina aplicada.
PROGRAMA DE VACINAÇÃO
Não existe um programa de vacinação-padrão para os cachorros. Apenas o médico veterinário pode determinar o melhor esquema de vacinação e que vacina deverá ser aplicada em cada animal.
O quadro abaixo mostra algumas vacinas da Merial que podem ser inclusas num programa de vacinação a ser recomendado pelo seu médico veterinário:

PLANEJAMENTO DE VACINAÇÃO DE CACHORROS
6 semanas
Cinomose, Parvovirose, Coronavirose, Adenovirose, Hepatite, Parainfluenza e Leptospirose
9 semanas
Cinomose, Parvovirose, Coronavirose, Adenovirose, Hepatite, Parainfluenza e Leptospirose

12 semanas
Cinomose, Parvovirose, Coronavirose, Adenovirose, Hepatite, Parainfluenza e Leptospirose

16 semanas Opcional
Cinomose, Parvovirose, Coronavirose, Adenovirose, Hepatite, Parainfluenza e Leptospirose e Raiva - Obrigatorio

Revacinação anual(1 dose)
Cinomose, Parvovirose, Coronavirose, Adenovirose, Hepatite, Parainfluenza e Leptospirose e Raiva.

Programa de vacinação contra gripe canina
Filhotes de mães vacinadas
Bordetella bronchiseptica e Parainfluenza
1. dose - 4 semanas
2. dose - 6 semanas

Filhotes de mães não vacinadas
Bordetella bronchiseptica e Parainfluenza
1. dose - 6 semanas
2- dose - 8 semanas
Revacinação anual (1 dose)


VACINAÇAO POLIVALENTES As vacinas polivalentes são as que protegem contra várias doenças ao mesmo tempo. Assim como as crianças recebem várias doses de vacina (e contra várias doenças), os cãezinhos também precisam ser protegidos contra várias doenças graves. Logo que nascem os cachorros recebem anticorpos de suas mães através do leite (colostro) que, em geral, são suficientes para protegê-los contra as principais doenças durante os 2 ou 3 primeiros meses de vida. A partir de então, os animais ficam susceptíveis às doenças e precisam ser vacinados para desenvolver proteção mais prolongada. Em geral se recomenda que a primeira dose da vacina seja aplicada ao redor do 45º dia de vida.

VACINAÇÃO CONTRA RAIVA O que é a raiva? A raiva é uma doença infecciosa aguda que acomete homens e animais, sendo causada por um vírus que se multiplica pelos nervos periféricos até o sistema nervoso central. A raiva não tem cura. Trata-se de um sério problema de saúde pública no Brasil e no mundo todo, pois expõe grande número de pessoas e animais ao risco da contaminação, tendo elevado custo de controle ou erradicação.
A forma mais comum de transmissão é o contato direto da saliva contendo o vírus rábico com mucosas ou pele machucada através de lambidas ou mordidas. A transmissão também pode ocorrer por arranhões, pois a salivação intensa dos animais doentes contamina as patas. Em áreas urbanas, a principal fonte de infecção é o cachorro (quase 85% dos casos), seguido do gato. Em áreas rurais, além de cachorros e gatos, morcegos, macacos, bovinos, eqüinos, suínos, caprinos e ovinos também podem ser acometidos de raiva. No Brasil, o cachorro é a principal fonte de infecção para o homem. Depois de mordido por outro animal raivoso, o cachorro pode levar algumas semanas para desenvolver doença, mas após o aparecimento dos sintomas a evolução é rápida, variando de 1 a 11 dias, onde o animal morre por convulsões e paralisia. Há duas formas de raiva canina: a furiosa caracteriza-se por inquietação, tendência ao ataque, anorexia pela dificuldade de deglutição e latido bitonal, e a forma muda, com ausência de inquietação e ataque, com tendência a se esconder em locais escuros. Ambas as formas levam à paralisia e à morte.Cachorros e gatos contaminados já podem transmitir a raiva alguns dias antes do aparecimento dos sintomas e durante todo o período da doença. Diagnóstico e prevenção O diagnóstico da raiva é feito por exame clínico e do histórico do animal ou homem com antecedente de mordida ou outros tipos de exposição. Cachorros e gatos suspeitos de contato com animais acometidos de raiva devem ser isolados e submetidos a quarentena para avaliação dos sintomas. As autoridades sanitárias devem ser imediatamente notificadas. No caso de o animal morrer, deve-se levá-lo ao veterinário para exames histopatológicos.
A vacinação anual de cachorros e gatos é fundamental para o controle da raiva no meio urbano e rural. Somente a vacinação pode proteger os animais e indiretamente o homem contra essa enfermidade mortal. Existem também as vacinas humanas, indicadas para pessoas com alto risco de exposição ao vírus da raiva.

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